ENTREVISTA COM O JORNALISTA BRUNO VASCONCELOS DO
JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Para o jornalista, Bruno Vasconcelos, o impresso não está no fim, mas sim, passando por mudanças
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Em entrevista ao aluno Luís Correa de Souza, estudante de Comunicação Social com habilitação em jornalismo da Faculdade Joaquim Nabuco, o editor assistente dos cadernos de Brasil, Mundo e Política, Bruno Vasconcelos, diz não acreditar no fim do jornal impresso. “O impresso tem o poder de apuração. Tem o dia todo para um levantamento. Traz mais análise e por isso não vai acabar. O veículo tem que se adaptar, é verdade, mas acabar não”, diz o jornalista.
Sobre as técnicas de entrevista, Vasconcelos disse que é sempre bom que o repórter vá para as ruas com embasamento, que ele saiba antes o que vai falar na entrevista. “Na hora de fazer as perguntas ajuda muito saber o assunto a ser tratado.” Para a interação com o entrevistado, Vasconcelos ressaltou que o repórter tem que se aprofundar no assunto com quem ele está conversando. “É preciso haver a troca de informação, em vez de só o entrevistado falar”.
Na hora de voltar para a redação, Vasconcelos defendeu a importância de a matéria ter sido gravada. “Na hora de decupar se deve ter muita atenção e cuidado para relatar exatamente o que o entrevistado falou para depois transformar em matéria escrita, o gravador neste momento é primordial”.
Ao ser indagado sobre o trabalho que mais lhe chamou atenção na sua carreira profissional, Bruno falou de uma publicação feita sobre um apagão nos anos
dois mil (2000, 2001,2002). “Fiz boas matérias quando trabalhava em outro jornal do mesmo grupo na cidade de Natal no estado de Rio Grande do Norte, era o apagão dos apagões, esta publicação teve muita repercussão no estado, sendo até premiada nacionalmente, sem dúvida o meu maior desafio foi esse”.
Sobre sua profissão, como ele despertou o olhar para a comunicação do impresso, Vasconcelos falou que quando era criança já tinha o desejo de ser jornalista. “Desde minha infância que eu tinha o desejo de ser comunicador, na escola sempre gostei de redação, foi aí meu primeiro passo. Sempre foi voltado para o esporte, pensei em começar neste seguimento, trabalhei muito nesta área lá no outro jornal em Natal, depois passei a fazer parte de outros setores, como faço até hoje, Brasil, mundo e política”.
O Jornalista deixou uma mensagem para os alunos de comunicação social, os futuros jornalistas, sendo que alguns desses, já atuam no mercado de trabalho e outros atuarão em breve. “Se forem para este lado do jornalismo impresso, é preciso muita leitura, dedicação e paixão, a paixão é fundamental”, Declarou o Bruno Vasconcelos.
Na entrevista com o profissional acima citado entendemos que o jornalismo é importante, informar, opinar, Interpretar quando se trata de escrever textos jornalísticos. O bom repórter tem que está atualizado dos assuntos atuais, bem como as novas tecnologias.
Uma das regras do jornalismo são as apurações dos fatos, verificando assim a veracidade, a importância e o julgamento do interesse da coletividade sobre a divulgação das informações.
Um acontecimento que não teve apuração não serve para se tornar uma notícia com credibilidade. Em princípio a apuração, é um exercício específico do repórter, caso contrário, o conteúdo que está sendo divulgado como notícia jornalística se tornará boatos, fruto apenas de uma aparência.
tps://www.youtube.com/watch?v=LjUxxmIS06c
Jornalista Luís Correa
Registro Profissional
Nº 0006110/PE
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