ORIGENS DA CIDADE
O território onde atualmente está localizada a cidade de Nazaré da Mata
era chamado de Lagoa D'Antas, uma sesmaria doada a Manoel Bezerra Cunha, em 18
de junho de 1581. O povoamento de Nazaré teve início no século XVIII, numa
propriedade onde foi edificada a capela de Nossa Senhora da Conceição. Em
homenagem à santa, a localidade passou a chamar-se de Nossa Senhora da
Conceição de Nazaré.
O primeiro prefeito foi o Padre Anísio Torres Bandeira, que tomou posse
em 1892, quando os municípios passaram a ter maior autonomia administrativa com
a proclamação da República.
Pelo Decreto-Lei nº 952, de 31 de dezembro de 1943, o nome da cidade foi
acrescido do termo "da Mata", por se encontrar nessa zona
fisiográfica.
Administrativamente, Nazaré da Mata é constituída unicamente pelo distrito
sede. No município, encontra-se a arquidiocese de Nazaré da Mata, que também é
sede do Bispado, abrangendo diversas cidades da região.
Anualmente, no dia 17 de maio o município comemora a sua emancipação política.
Economia
A atividade que movimenta a economia de Nazaré da Mata é a agricultura,
com destaque para a monocultura da cana-de-açúcar que emprega grande
parte da mão-de-obra local. Além disso, sobressaem a avicultura, com um dos
maiores abatedouros do Estado; a indústria alimentícia, com as massas e
biscoitos; e as indústrias de cerâmicas e panificadoras.
A cidade tem também no turismo cultural/rural uma das principais atividades
econômicas, setor em plena ascensão.
Os visitantes vão a Nazaré da Mata em busca das atrações da cultura
popular, como os famosos maracatus que existem no local. A Região de
Desenvolvimento da Mata Norte, na mesorregião da Mata Pernambucana, abrange
cerca de 3,29% do território estadual, com 3.256,5 km² de área constituída por
mais 18 municípios.
Turismo
Nazaré da Mata é a "Terra do Maracatu". (Leia sobre o
maracatu) A cidade possui 19 grupos e no período carnavalesco sedia o maior
encontro de maracatus rurais do Estado. Na ocasião, mais de 50 grupos de
brincantes participam da apresentação para milhares de visitantes. A praça
principal enche-se de cores com os caboclos de lança e baianas, que vão às ruas
em sincretismo religioso, para homenagear os orixás.
Não se sabe ao certo quando o maracatu rural passou a ser uma festa
carnavalesca. Sua origem encontra-se nas senzalas dos engenhos de
cana-de-açúcar de Pernambuco.
Enquanto as festas aconteciam na casa-grande, os escravos também
procuravam se divertir. E, com o passar do tempo, a brincadeira foi se
popularizando em toda a Zona da Mata pernambucana.
É em Nazaré da Mata que está o maracatu rural mais antigo do Estado, o
Cambinda Brasileira. O grupo foi fundado em 1898 e sua sede permanece no mesmo
lugar, no engenho do Cumbe, onde mora a viúva do fundador, Dona Joaninha. O
caboclo de lança mais antigo de Pernambuco também é do Cambinda. Zé de Rosa
veste-se de tradição todo carnaval e orgulha-se do posto. Ele mesmo faz sua
própria gola, costurando lantejoula por lantejoula.
Além dos maracatus, o município tem belos engenhos que podem ser
visitados, com imagens deslumbrantes, onde o sol se põe em meio ao canavial.
Todos eles com uma igreja em ponto mais alto, completando a paisagem. Nazaré da
Mata não brilha só no Carnaval. O São João também é animado, com tudo que manda
a tradição pernambucana: fogueiras, forró e comidas típicas.
FONTE:http://nazaredamata.pe.gov.br/
Pelo Decreto-Lei nº 952, de 31 de dezembro de 1943, o nome da cidade foi acrescido do termo "da Mata", por se encontrar nessa zona fisiográfica.
Administrativamente, Nazaré da Mata é constituída unicamente pelo distrito sede. No município, encontra-se a arquidiocese de Nazaré da Mata, que também é sede do Bispado, abrangendo diversas cidades da região.
Anualmente, no dia 17 de maio o município comemora a sua emancipação política.
A cidade tem também no turismo cultural/rural uma das principais atividades econômicas, setor em plena ascensão.
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